Modelos de Relatório Autismo no Ensino Fundamental (atualizado DSM-5)

03/02/2025
Guia e Gerador de Relatórios para Autismo (DSM-5) | E-E-A-T Otimizado

Modelos de Relatório Autismo no Ensino Fundamental (atualizado DSM-5)

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Nome Completo: [Nome do Aluno]
Data de Nascimento: [DD/MM/AAAA]
Ano/Turma: [Ano/Turma]
Professor(a) Responsável: [Nome do(a) Professor(a)]
Período do Relatório: [Período do Relatório]
Diagnóstico (Com base em laudo): Transtorno do Espectro Autista (CID-11: 6A02 / DSM-5: F84.0) - Nível de Suporte [1, 2 ou 3].

Orientações: Resuma o percurso escolar, terapias realizadas (fono, TO, etc.) e informações relevantes da família que impactam a escola. A parceria com a família é fundamental aqui.

Exemplo: "[Nome do Aluno] ingressou na escola em [ano] e possui laudo de TEA desde [data]. Realiza acompanhamento com fonoaudióloga (2x/semana) e terapeuta ocupacional (1x/semana). A família é participativa e relata que..."

Linguagem e Comunicação:

Orientações: Descreva como o aluno se comunica. Usa fala funcional, comunicação alternativa (PECS, etc.), gestos? Compreende ordens? Apresenta ecolalia? Como inicia a comunicação?

Aspecto Cognitivo e de Aprendizagem:

Orientações: Descreva o desempenho acadêmico (Português, Matemática, etc.), o estilo de aprendizagem (visual, auditivo), o nível de atenção, memória e raciocínio. Precisa de mediação? Qual suporte é mais eficaz?

Aspecto Psicomotor:

Orientações: Descreva a coordenação motora ampla (correr, pular) e fina (escrever, recortar). Apresenta estereotipias motoras? Como é sua consciência corporal no espaço?

Interação e Regulação Emocional:

Orientações: Como interage com pares e adultos? Inicia interações? Como lida com frustrações e mudanças? Quais são os gatilhos para desregulação e quais estratégias o acalmam?

Interesses e Comportamentos Repetitivos:

Orientações: Descreva os hiperfocos e interesses. Eles podem ser usados como ferramenta pedagógica? Quais comportamentos repetitivos são observados e em que contexto?

Orientações: Documente o que a escola já faz. Liste as adaptações (suportes visuais, tempo extra, materiais adaptados) e estratégias de mediação que foram implementadas e seus resultados.

Exemplo: "Foi utilizado um quadro de rotina visual para antecipar as atividades, o que reduziu a ansiedade. As atividades de matemática foram adaptadas com material concreto, facilitando a compreensão..."

Potencialidades:

Orientações: Seção vital para uma abordagem baseada em forças. Destaque os talentos, hiperfocos e atividades que motivam e acalmam o aluno.

Conclusão e Recomendações:

Orientações: Faça uma síntese dos avanços e desafios. Aponte caminhos e sugestões práticas para o próximo período, para a família e para outros profissionais, se necessário.

Relatório copiado com sucesso!

Sobre Este Guia

Este guia foi desenvolvido por especialistas em psicopedagogia e análise do comportamento com o objetivo de fornecer a educadores e profissionais da educação uma ferramenta prática e embasada para a elaboração de relatórios pedagógicos para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Acreditamos que um relatório bem elaborado é mais do que um documento burocrático; é uma poderosa ferramenta de planejamento, comunicação e inclusão. Ele deve refletir uma compreensão profunda do aluno, destacando suas potencialidades e identificando as necessidades de suporte de forma clara e respeitosa.

Todo o conteúdo aqui apresentado é fundamentado nos critérios do DSM-5-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª Edição, Texto Revisado) e na CID-11, garantindo que as informações sejam atuais e alinhadas com as melhores práticas científicas.

Compreendendo os Critérios do DSM-5 na Prática Escolar

A. O que são os déficits na comunicação e interação social?

São dificuldades persistentes em três áreas-chave, observáveis no dia a dia escolar:

  • Reciprocidade Socioemocional: Dificuldade em manter uma conversa que não seja sobre seus hiperfocos, em compartilhar emoções ou em responder a interações iniciadas por outros de forma contextual.
  • Comunicação Não Verbal: Dificuldade em integrar fala e gestos, em compreender expressões faciais e linguagem corporal dos colegas, o que pode levar a mal-entendidos sociais.
  • Desenvolvimento de Relacionamentos: Dificuldade em fazer amigos, em ajustar o comportamento para diferentes contextos (pátio vs. biblioteca) e em participar de brincadeiras imaginativas em grupo.
B. O que são os padrões restritos e repetitivos?

São comportamentos, interesses ou atividades que se destacam pela repetição ou rigidez. Incluem:

  • Movimentos ou Fala Estereotipados: Como o "flapping" (agitar as mãos), balançar o corpo, alinhar objetos e a ecolalia (repetição de falas).
  • Insistência na Rotina: Sofrimento extremo diante de pequenas mudanças. A previsibilidade é uma necessidade fundamental.
  • Interesses Fixos (Hiperfoco): Interesses intensos que podem ser usados como uma poderosa porta de entrada para a aprendizagem.
  • Questões Sensoriais: Reações intensas a sons, texturas, luzes (hiper-reatividade) ou uma aparente indiferença à dor/temperatura (hipo-reatividade).

Quais são os Níveis de Suporte no TEA (DSM-5)?

O DSM-5 classifica o TEA em três níveis, baseados na quantidade de suporte que a pessoa necessita. Estes níveis não são rótulos fixos, mas descrevem as necessidades atuais do aluno.

Nível 1: Exigindo Apoio

Em sala de aula, pode tentar fazer amigos de forma peculiar. Consegue falar em frases completas, mas tem dificuldade em manter uma conversa recíproca. A inflexibilidade pode atrapalhar a organização e a troca de atividades. Necessita de ensino explícito de habilidades sociais e estratégias de organização.

Nível 2: Exigindo Apoio Substancial

Prejuízos sociais são aparentes mesmo com apoios. A fala pode ser limitada a sentenças simples ou focada apenas em seus interesses. A dificuldade em lidar com mudanças é óbvia e interfere no funcionamento. Necessita de apoio individualizado, rotinas visuais detalhadas e adaptações curriculares significativas.

Nível 3: Exigindo Apoio Muito Substancial

Déficits graves causam prejuízos severos no funcionamento. Usa poucas palavras ou pode ser não-verbal. Raramente inicia interações e responde minimamente. A inflexibilidade e a dificuldade com a mudança são extremas. Necessita de suporte intensivo e constante em um ambiente altamente estruturado.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Respostas diretas para as dúvidas mais comuns sobre a elaboração de relatórios para alunos com autismo.

Como descrever a socialização do aluno?

Seja descritivo e evite rótulos. Em vez de 'é isolado', descreva o comportamento observado: 'Durante as atividades em grupo, tende a observar os colegas à distância' ou 'Inicia interações para falar sobre seus temas de interesse, mas tem dificuldade em manter uma conversa recíproca'. Foque em exemplos concretos.

Por que incluir as potencialidades do aluno?

Incluir as potencialidades é fundamental para uma abordagem baseada em forças. Destacar os talentos, hiperfocos e interesses (ex: memória excepcional para mapas, habilidade com quebra-cabeças) não só oferece uma visão completa, mas também aponta caminhos para o engajamento e a aprendizagem, usando seus pontos fortes como ferramentas pedagógicas.

Qual a relação entre o relatório e o PEI?

O Plano de Ensino Individualizado (PEI) é um documento que estabelece metas e estratégias específicas para o aluno. O relatório pedagógico é a principal fonte de informação para a criação e revisão do PEI, pois as observações e desafios descritos no relatório são transformados em metas práticas e mensuráveis no plano.

O professor pode diagnosticar autismo?

Não. O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é clínico e deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar qualificada. O papel do professor é fundamental, mas consiste em observar, registrar comportamentos e fornecer informações detalhadas (através de relatórios) para auxiliar a equipe diagnóstica.

Como usar o hiperfoco na sala de aula?

O hiperfoco é uma poderosa ferramenta pedagógica. Se o aluno tem interesse por dinossauros, por exemplo, use o tema para ensinar matemática (contar dinossauros), português (ler e escrever sobre dinossauros), ciências e história. Integrar os interesses nas atividades aumenta a motivação, o engajamento e facilita a aprendizagem de novos conteúdos.

Qual a diferença entre DSM-5 e CID-11?

Ambos são manuais diagnósticos. O DSM-5 é da Associação Americana de Psiquiatria e a CID-11 é da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para o autismo, ambos têm critérios semelhantes, mas a CID-11 (código 6A02) já inclui especificadores sobre a presença de Deficiência Intelectual e o nível de linguagem funcional, sendo muito prática para a comunicação entre saúde e educação.

Sobre o Autor

Foto de Robson Silva

Robson Silva

Pedagogo e Especialista em Gestão Escolar

Com mais de 20 anos de experiência em primeira mão como professor, coordenador pedagógico e diretor de escola em São Paulo, Robson Silva, formado em Pedagogia pelo Centro Universitário Fundação Santo André, dedica sua trajetória a criar ambientes de aprendizagem inclusivos e a desenvolver ferramentas práticas para educadores.

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Referências

American Psychiatric Association. (2023). *DSM-5-TR*.

Organização Mundial da Saúde. (2022). *CID-11*.

AVISO LEGAL: As informações e ferramentas neste site são para fins educacionais e não constituem aconselhamento médico ou diagnóstico. A elaboração de relatórios e planos de ensino deve ser sempre supervisionada por profissionais qualificados.

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Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 18/07/2025


Baixe grátis modelos de relatórios para alunos com autismo no ensino fundamental. Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo. 

O que é o Autismo?

O autismo é um transtorno neurológico que afeta a comunicação, o comportamento social e a interação com o ambiente. É um espectro que pode apresentar diferentes níveis de intensidade, desde casos mais leves até casos mais graves, que requerem maior atenção e cuidados especiais. No contexto escolar, é fundamental que os professores estejam preparados para lidar com alunos que apresentem autismo. Isso inclui a elaboração de relatórios que descrevam o perfil do aluno e suas necessidades específicas.


DSM-5 e o Diagnóstico do TEA: Entenda as Mudanças-Chave

O DSM-5 revolucionou o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), unificando subcategorias em um único espectro. Critérios atualizados priorizam duas áreas: comunicação social e comportamentos restritos/repetitivos, eliminando a tríade clássica. A inclusão de níveis de suporte (1 a 3) permite personalizar intervenções conforme necessidades individuais.

Categoria Antes Agora (DSM-5)
Diagnóstico Subcategorias separadas (Síndrome de Asperger, Transtorno Autista) Unificação sob o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Critérios Tríade de prejuízos (social, comunicação, comportamento) Duas categorias principais: 1. Comunicação social 2. Padrões restritos/repetitivos
Níveis de Suporte Não especificados Três níveis de necessidade de suporte (1 a 3)
Sensoriais Não incluídos nos critérios Reconhecidos como sintomas associados

Diferente das versões anteriores, o DSM-5 reconhece sintomas sensoriais como marcadores relevantes, refletindo evidências científicas contemporâneas. Essa abordagem aumenta a precisão diagnóstica, facilitando identificação precoce e acesso a terapias. Profissionais destacam que a mudança reduz subdiagnósticos e promote uma visão mais holística do TEA.

Níveis de Autismo - DSM-5
Níveis de Autismo segundo o DSM-5
Nível Socialização Comportamento Restritivo/Repetitivo Suporte Necessário
Nível 1
(Requer Suporte)
Dificuldades em iniciar interações sociais Rigidez comportamental causa interferência Suporte para organização e planejamento
Nível 2
(Requer Suporte Substancial)
Deficiências sociais marcadas mesmo com suporte Rigidez frequente e dificuldade de mudança Suporte diário em múltiplos ambientes
Nível 3
(Requer Suporte Muito Substancial)
Déficits graves de comunicação verbal e não verbal Extrema dificuldade com mudanças Suporte intensivo e constante

A Importância do Relatório de Aluno com Autismo

O relatório de aluno com autismo no ensino fundamental deve ser elaborado de forma cuidadosa e minuciosa, considerando as características individuais de cada criança. É importante que o relatório seja objetivo e claro, descrevendo de forma detalhada as habilidades e as dificuldades apresentadas pelo aluno.

Além disso, o relatório deve apresentar recomendações específicas para a equipe escolar, como adaptações curriculares e estratégias pedagógicas que possam facilitar a aprendizagem do aluno. Também é importante incluir informações sobre a rotina e o acompanhamento médico do aluno, para que a escola possa fornecer o suporte necessário em caso de necessidade.



O Papel da Colaboração

É fundamental que o relatório de aluno com autismo seja construído em conjunto com a família e com profissionais da área da saúde, como psicólogos e terapeutas ocupacionais. Isso garante que a equipe escolar tenha uma compreensão completa do perfil do aluno e possa oferecer um suporte mais adequado e individualizado.

De certa forma, o relatório de aluno com autismo no ensino fundamental é um documento crucial para o sucesso do aluno na escola. Ele deve ser elaborado com cuidado e consideração, levando em conta as necessidades específicas de cada criança e apresentando recomendações claras e objetivas para a equipe escolar.


Exemplo de Relatório de Aluno com Autismo 

(Ensino Fundamental)

**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025

Relatório de Aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Atualizado conforme DSM-5-TR

Aluno: Michel Alves (Nome fictício)

Data de Nascimento: 07 de março de 2010
Série: 5º ano

Introdução

Este relatório tem como objetivo descrever o desempenho acadêmico, comportamental e socioemocional de Michel Alves, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 1 de suporte (de acordo com os critérios do DSM-5-TR, que indica necessidade de apoio para desafios sociais e adaptativos). A avaliação, realizada durante o 1º semestre de 2023, integra observações em contexto escolar, considerando os critérios atualizados do DSM-5-TR, como desafios na comunicação social, padrões restritos/repetitivos de comportamento e reatividade sensorial.

Desempenho Acadêmico

Michel demonstra pontos fortes marcantes em habilidades lógico-matemáticas e de leitura, com destaque para:

  • Memorização e raciocínio sequencial: Domínio avançado em operações matemáticas e resolução de problemas estruturados.

  • Aprendizado progressivo: Habilidade de consolidar conhecimentos novos quando apresentados de forma sistemática.

Desafios identificados:

  • Coordenação motora fina: Dificuldade em tarefas de escrita prolongada e organização espacial no papel.

  • Flexibilidade cognitiva: Resistência a atividades com múltiplas etapas não estruturadas ou mudanças abruptas de tema.

Estratégias em uso: Adaptações visuais (esquemas gráficos, checklists) e tempo adicional para atividades escritas.

Comportamento e Regulação Emocional

Michel apresenta padrões compatíveis com o DSM-5-TR, incluindo:

  • Inflexibilidade a mudanças: Agitação ou ansiedade frente a imprevistos na rotina (ex.: substituição de professores).

  • Sensibilidades sensoriais: Desconforto com estímulos auditivos intensos (ex.: sirenes) ou táteis (ex.: texturas de materiais).

Estratégias efetivas:

  • Previsibilidade: Agenda visual com pictogramas e aviso prévio para transições.

  • Regulação sensorial: Permissão para uso de fones de ouvido em ambientes barulhentos e acesso a objetos sensoriais (ex.: fidget toys).

Relações Sociais e Comunicação

De acordo com os critérios do DSM-5-TR, Michel apresenta:

  • Déficits na reciprocidade socioemocional: Dificuldade em interpretar expressões faciais, tom de voz e sarcasmo.

  • Interesses seletivos: Preferência por interações breves e temáticas específicas (ex.: matemática, jogos de lógica).

Progressos observados:

  • Participação em atividades em grupo mediadas por pares (ex.: projetos colaborativos com roles definidos).

  • Uso de recursos visuais para expressar sentimentos (ex.: cartões de emoções).

Recomendações (Alinhadas ao DSM-5-TR)

  1. Apoio Acadêmico:

    • Introduzir tecnologias assistivas (teclado para escrita) e atividades motoras finas lúdicas (ex.: modelagem com massa).

    • Estruturar tarefas com instruções claras e exemplos concretos.

  2. Adaptações Sensoriais:

    • Criar um "cantinho de autorregulação" com acesso a objetos calmantes.

    • Colaborar com terapia ocupacional para estratégias sensoriais personalizadas.

  3. Habilidades Sociais:

    • Implementar intervenções baseadas em Histórias Sociais para explicar nuances de interação.

    • Promover grupos de interesse comum (ex.: clube de matemática) para facilitar conexões.

  4. Comunicação Escola-Família:

    • Reuniões mensais para alinhar estratégias de apoio e monitorar progressos.

    • Compartilhar relatórios sensoriais para uso consistente em casa e na escola.

  5. Conscientização Inclusiva:

    • Realizar oficinas sobre neurodiversidade para alunos e staff, destacando os pontos fortes de Michel (ex.: lógica, memória).

Conclusão

Michel Alves demonstra potencial acadêmico significativo, com necessidades de apoio alinhadas ao TEA Nível 1 (DSM-5-TR). Suas sensibilidades sensoriais e desafios na flexibilidade cognitiva requerem intervenções estruturadas, enquanto suas habilidades em lógica e memória devem ser amplamente estimuladas. A colaboração entre escola, família e profissionais especializados é vital para promover um ambiente inclusivo, respeitando sua neurodiversidade e garantindo seu desenvolvimento integral.


Assinatura do Professor(a):

_________________________
Assinatura da Coordenação Pedagógica:

_________________________
Assinatura da Direção:

_________________________

Nota: Este relatório segue as diretrizes do DSM-5-TR, com foco em uma abordagem descritiva e não estigmatizante, priorizando os pontos fortes e necessidades individuais do aluno.

Principais Atualizações do DSM-5-TR Incluídas:

  • Classificação por nível de suporte (Nível 1).

  • Ênfase em sensibilidades sensoriais e estratégias de regulação.

  • Linguagem descritiva e baseada em pontos fortes.

  • Menção a ocorrências comuns (ex.: desafios motores) e abordagens multidisciplinares.



Exemplo de Relatório de Desenvolvimento de Aluna Autista no Ensino Fundamental

**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025

Relatório de Aluna com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Atualizado conforme DSM-5-TR
Aluna: Bianca XX
Série: 6º ano do Ensino Fundamental
Período: Semestre 1 – Ano Letivo 20XX

Introdução

Este relatório analisa o progresso de Bianca XX, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 1 (segundo o DSM-5-TR, que indica necessidade de apoio para desafios sociais e adaptativos). A avaliação abrange seu desenvolvimento acadêmico, socioemocional e as estratégias pedagógicas implementadas pela Escola Estadual Morro Alto, alinhadas às diretrizes atualizadas do DSM-5-TR, como comunicação social, flexibilidade comportamental e abordagem baseada em pontos fortes.

Contexto e Histórico Escolar

Bianca ingressou na escola no 5º ano, demonstrando progresso contínuo graças a um ambiente estruturado e adaptações sensoriais e comunicativas. Sua evolução reflete a eficácia de intervenções alinhadas ao DSM-5-TR, como suporte visual e colaboração família-escola.

Características da Aluna (Critérios DSM-5-TR)

  • Comunicação social: Dificuldade em expressar emoções verbalmente, compensada por recursos visuais e gestuais (ex.: cartões de emoções).

  • Interesses restritos: Foco intenso em temas relacionados à natureza e animais, utilizados como motivadores pedagógicos.

  • Flexibilidade cognitiva: Desconforto com mudanças inesperadas, exigindo preparação antecipada para transições.

Pontos fortes destacados:

  • Afetuosidade e carisma, facilitando conexões com colegas.

  • Habilidades visuoespaciais e atenção a detalhes, especialmente em ciências e artes.

Relações Sociais

Bianca apresenta avanços significativos em interações sociais, conforme observado no DSM-5-TR para TEA Nível 1:

  • Estabeleceu vínculos com colegas, participando de atividades em grupo com mediação (ex.: projetos colaborativos).

  • Utiliza estratégias de comunicação aumentativa (gestos e imagens) para expressar necessidades e emoções.

Desafios em destaque:

  • Dificuldade em interpretar linguagem não literal (ex.: sarcasmo).

  • Preferência por interações curtas e temáticas específicas.

Comportamento em Sala de Aula

  • Rotina estruturada: Mantém-se calma e cooperativa quando utiliza recursos como agenda visual e avisos prévios para mudanças.

  • Ansiedade situacional: Reage com inquietação a novidades não antecipadas (ex.: substituição de professores), alinhando-se aos critérios do DSM-5-TR sobre rigidez comportamental.

Estratégias eficazes:

  • Sinalização visual de alterações na rotina.

  • "Momento de pausa regulatória" para autoacalmar-se quando necessário.

Aprendizagem e Desempenho Acadêmico

Pontos fortes:

  • Ciências naturais e artes: Destaca-se em atividades práticas e observacionais (ex.: experimentos, desenhos detalhados).

  • Memória visual: Retém informações complexas quando associadas a imagens ou diagramas.

Desafios:

  • Dificuldade em tarefas que exigem abstração (ex.: interpretação de textos subjetivos).

  • Resistência a atividades com múltiplas etapas não estruturadas.

Adaptações pedagógicas:

  • Uso de materiais concretos (ex.: modelos 3D para aulas de biologia).

  • Instruções segmentadas em passos curtos e visuais.

Estratégias Pedagógicas (DSM-5-TR)

  1. Suporte visual:

    • Rotinas diárias com pictogramas e checklists.

    • Uso de ferramentas digitais (ex.: tablets com apps de comunicação).

  2. Flexibilização curricular:

    • Opções de resposta alternativas (oral/gestual em vez de escrita).

    • Tempo estendido para avaliações.

  3. Intervenções sensoriais:

    • Espaço com acesso a objetos calmantes (ex.: almofadas táteis).

Trabalho em Parceria com a Família

  • Reuniões mensais: Alinhamento de estratégias entre escola, família e profissionais externos (ex.: terapeuta ocupacional).

  • Comunicação multimodal: Uso de diário virtual com fotos e vídeos para relatar progressos.

Considerações Finais

Bianca XX encontra-se no TEA Nível 1 (DSM-5-TR), com necessidades de apoio focadas em comunicação social e flexibilidade. Seus avanços destacam-se em atividades que integram seus interesses específicos (natureza e arte) e recursos visuais. Recomenda-se:

  • Expandir intervenções em habilidades sociais (ex.: grupos de interesse comum).

  • Monitorar possíveis sensibilidades sensoriais não relatadas.

  • Manter a colaboração multidisciplinar para garantir continuidade no progresso.

Assinatura do(a) Professor(a):

_________________________

Assinatura da Coordenação Pedagógica: _________________________

Assinatura da Direção:

_________________________

Nota: Este relatório segue as diretrizes do DSM-5-TR, priorizando linguagem não estigmatizante e focada nos pontos fortes da aluna, com ênfase em suportes individualizados e neurodiversidade.

Atualizações conforme DSM-5-TR:

  • Classificação por nível de suporte (Nível 1).

  • Menção a interesses restritos como parte do diagnóstico.

  • Estratégias para rigidez cognitiva e ansiedade situacional.

  • Ênfase em comunicação aumentativa e adaptações sensoriais.

  • Abordagem colaborativa e multidisciplinar.



Relatório Descritivo de Aluno com Autismo 

(Ensino Fundamental)

**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025

Relatório Descritivo de Aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Atualizado conforme DSM-5-TR

Aluno: Pedro Oliveira (Nome fictício)

Data de Nascimento: 8 de março de 2011

Série: 4º ano do Ensino Fundamental

Introdução

Este relatório descreve o desempenho acadêmico e socioemocional de Pedro Oliveira, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 1 (segundo o DSM-5-TR, que indica necessidade de apoio para desafios sociais e adaptativos). A avaliação, realizada no 1º semestre de 2023, integra critérios atualizados do manual, como comunicação social, padrões restritos/repetitivos de comportamento e reatividade sensorial, priorizando uma abordagem descritiva e baseada em pontos fortes.

Desempenho Acadêmico

Pontos fortes destacados (DSM-5-TR):

  • Habilidades lógico-matemáticas: Domínio avançado em resolução de problemas e raciocínio sequencial, com resultados consistentes em avaliações.

  • Memorização e leitura: Capacidade excepcional de assimilação de conteúdos textuais e retenção de informações.

  • Interesses específicos: Engajamento em atividades que envolvem lógica, como quebra-cabeças e jogos estratégicos.

Desafios identificados:

  • Coordenação motora fina: Dificuldade em tarefas de escrita prolongada e organização espacial no papel.

  • Flexibilidade cognitiva: Resistência a atividades com múltiplas etapas não estruturadas ou mudanças abruptas de tema.

Estratégias em uso:

  • Adaptações visuais (esquemas gráficos, instruções passo a passo).

  • Uso de tecnologias assistivas para escrita (ex.: teclado ou aplicativos de digitação).

Comportamento e Regulação Emocional

Características alinhadas ao DSM-5-TR:

  • Rigidez cognitiva: Ansiedade em situações de mudanças inesperadas na rotina (ex.: substituição de atividades).

  • Sensibilidades sensoriais: Desconforto com estímulos auditivos intensos (ex.: barulho no corredor) ou táteis (ex.: texturas de materiais).

Estratégias eficazes:

  • Rotina previsível: Agenda visual com pictogramas e aviso prévio para transições.

  • Pausas regulatórias: Acesso a um espaço tranquilo para autorregulação emocional quando necessário.

Relações Sociais

Progressos observados (DSM-5-TR):

  • Interesse social: Demonstra curiosidade pelos colegas, participando de atividades em grupo mediadas por adultos (ex.: projetos colaborativos com roles definidos).

  • Comunicação funcional: Uso de gestos e recursos visuais para expressar necessidades.

Desafios em destaque:

  • Dificuldade em interpretar linguagem não literal (ex.: ironia) e manter reciprocidade emocional em conversas.

  • Preferência por interações breves ou atividades individuais.

Recomendações (Alinhadas ao DSM-5-TR)

  1. Apoio Acadêmico:

    • Introduzir atividades motoras finas lúdicas (ex.: modelagem com massa) para fortalecer coordenação.

    • Segmentar tarefas complexas em etapas curtas, com reforço visual.

  2. Adaptações Sensoriais:

    • Oferecer acesso a objetos sensoriais calmantes (ex.: fidget toys ou almofadas táteis).

    • Colaborar com terapia ocupacional para estratégias personalizadas.

  3. Habilidades Sociais:

    • Implementar Histórias Sociais para explicar convenções sociais (ex.: turnos em conversas).

    • Criar grupos de interesse comum (ex.: clube de matemática) para facilitar interações.

  4. Comunicação Escola-Família:

    • Reuniões bimestrais para alinhar estratégias e compartilhar relatórios de progresso.

    • Utilizar diário virtual com registros fotográficos das atividades escolares.

  5. Conscientização Inclusiva:

    • Realizar dinâmicas sobre neurodiversidade em sala, destacando os pontos fortes de Pedro (ex.: raciocínio lógico).

Conclusão

Pedro Oliveira encontra-se no TEA Nível 1 (DSM-5-TR), com necessidades de apoio focadas em flexibilidade cognitiva, regulação emocional e habilidades sociais. Seu potencial acadêmico é promissor, especialmente em áreas que integram lógica e sistematização. A colaboração entre escola, família e profissionais especializados é essencial para garantir um ambiente inclusivo, respeitando sua neurodiversidade e promovendo seu desenvolvimento integral.

Assinatura do Professor(a): 

_________________________

Assinatura da Coordenação Pedagógica:

_________________________

Assinatura da Direção:

_________________________

Nota: Este relatório segue as diretrizes do DSM-5-TR, com linguagem não estigmatizante, ênfase em pontos fortes e estratégias individualizadas.

Atualizações conforme DSM-5-TR:

  • Classificação por nível de suporte (Nível 1).

  • Menção a rigidez cognitiva e sensibilidades sensoriais como critérios diagnósticos.

  • Estratégias baseadas em comunicação aumentativa e adaptações curriculares.

  • Abordagem multidisciplinar e colaboração família-escola.



O que devo escrever em relatório de aluno com autismo?

Escrever um relatório para um aluno com autismo requer sensibilidade, clareza e precisão. Aqui estão algumas informações e seções que você deve incluir em um relatório desse tipo:

1. Informações Iniciais:

  • Nome do aluno.
  • Idade.
  • Data do relatório.
  • Seu nome como autor do relatório.

2. Diagnóstico e Informações Médicas:

  • Mencione o diagnóstico específico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
  • Liste qualquer informação médica relevante, como comorbidades ou necessidades especiais de saúde.

3. Contexto Familiar:

  • Descreva a estrutura da família do aluno.
  • Liste qualquer informação relevante sobre o apoio da família ao aluno.

4. Contexto Escolar:

  • Nome da escola e série em que o aluno está matriculado.
  • Data de ingresso na escola.
  • Informações sobre professores, terapeutas ou profissionais de apoio envolvidos.

5. Comportamento e Comunicação:

  • Descreva o comportamento geral do aluno na escola.
  • Destaque as principais características do comportamento relacionadas ao autismo.
  • Avalie as habilidades de comunicação do aluno, incluindo a linguagem verbal, não verbal e a comunicação funcional.

6. Habilidades Sociais e Interação:

  • Analise as habilidades sociais do aluno, como interações com colegas e adultos.
  • Descreva as dificuldades específicas ou progressos notáveis nas interações sociais.

7. Desempenho Acadêmico:

  • Avalie o desempenho acadêmico do aluno em diferentes disciplinas.
  • Destaque áreas de força e áreas que podem exigir mais apoio.
  • Mencione estratégias pedagógicas que foram eficazes.

8. Estratégias de Ensino e Apoio:

  • Descreva as estratégias pedagógicas e de apoio que foram implementadas para auxiliar o aluno.
  • Inclua adaptações curriculares, recursos visuais e outras ferramentas específicas.

9. Parceria com a Família:

  • Discuta a colaboração entre a escola e a família do aluno.
  • Relate reuniões ou comunicações regulares com os pais.

10. Conclusões e Recomendações:

  • Resuma as principais observações e progressos do aluno.
  • Liste quaisquer recomendações para o próximo período escolar, como estratégias adicionais ou ajustes.

11. Assinatura:

  • Assine o relatório como o autor, e, se aplicável, peça assinaturas dos responsáveis pelo aluno.

Lembre-se de que a redação de um relatório deve ser clara, objetiva e baseada em observações e dados concretos. Respeitar a privacidade e dignidade do aluno é fundamental, e o relatório deve ser uma ferramenta para fornecer apoio e orientação para o progresso do aluno com autismo.


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Conclusão

Lidar com alunos com autismo no ensino fundamental exige sensibilidade, conhecimento e colaboração entre professores, familiares e profissionais de saúde. Os relatórios de alunos com autismo desempenham um papel crucial nesse processo, fornecendo informações detalhadas sobre as necessidades individuais de cada criança e orientações para apoiar seu desenvolvimento acadêmico e socioemocional.

Ao adotar uma abordagem inclusiva e personalizada, é possível criar um ambiente educacional que valorize a diversidade e ofereça a cada aluno, incluindo aqueles com autismo, a oportunidade de alcançar seu pleno potencial. A educação inclusiva não apenas beneficia os alunos com autismo, mas enriquece a experiência de aprendizado de toda a comunidade escolar.

Redação Pro Atitude Educacional

Veja também: Avaliação individualizada para alunos com autismo em São Paulo

Modelos de Relatório Autismo no Ensino Fundamental (atualizado DSM-5)
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