Modelos de Relatório Autismo no Ensino Fundamental (atualizado DSM-5)
Modelos de Relatório Autismo no Ensino Fundamental (atualizado DSM-5)
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Nome Completo: [Nome do Aluno]
Data de Nascimento: [DD/MM/AAAA]
Ano/Turma: [Ano/Turma]
Professor(a) Responsável: [Nome do(a) Professor(a)]
Período do Relatório: [Período do Relatório]
Diagnóstico (Com base em laudo): Transtorno do Espectro Autista (CID-11: 6A02 / DSM-5: F84.0) - Nível de Suporte [1, 2 ou 3].
Orientações: Resuma o percurso escolar, terapias realizadas (fono, TO, etc.) e informações relevantes da família que impactam a escola. A parceria com a família é fundamental aqui.
Exemplo: "[Nome do Aluno] ingressou na escola em [ano] e possui laudo de TEA desde [data]. Realiza acompanhamento com fonoaudióloga (2x/semana) e terapeuta ocupacional (1x/semana). A família é participativa e relata que..."
Linguagem e Comunicação:
Orientações: Descreva como o aluno se comunica. Usa fala funcional, comunicação alternativa (PECS, etc.), gestos? Compreende ordens? Apresenta ecolalia? Como inicia a comunicação?
Aspecto Cognitivo e de Aprendizagem:
Orientações: Descreva o desempenho acadêmico (Português, Matemática, etc.), o estilo de aprendizagem (visual, auditivo), o nível de atenção, memória e raciocínio. Precisa de mediação? Qual suporte é mais eficaz?
Aspecto Psicomotor:
Orientações: Descreva a coordenação motora ampla (correr, pular) e fina (escrever, recortar). Apresenta estereotipias motoras? Como é sua consciência corporal no espaço?
Interação e Regulação Emocional:
Orientações: Como interage com pares e adultos? Inicia interações? Como lida com frustrações e mudanças? Quais são os gatilhos para desregulação e quais estratégias o acalmam?
Interesses e Comportamentos Repetitivos:
Orientações: Descreva os hiperfocos e interesses. Eles podem ser usados como ferramenta pedagógica? Quais comportamentos repetitivos são observados e em que contexto?
Orientações: Documente o que a escola já faz. Liste as adaptações (suportes visuais, tempo extra, materiais adaptados) e estratégias de mediação que foram implementadas e seus resultados.
Exemplo: "Foi utilizado um quadro de rotina visual para antecipar as atividades, o que reduziu a ansiedade. As atividades de matemática foram adaptadas com material concreto, facilitando a compreensão..."
Potencialidades:
Orientações: Seção vital para uma abordagem baseada em forças. Destaque os talentos, hiperfocos e atividades que motivam e acalmam o aluno.
Conclusão e Recomendações:
Orientações: Faça uma síntese dos avanços e desafios. Aponte caminhos e sugestões práticas para o próximo período, para a família e para outros profissionais, se necessário.
Sobre Este Guia
Este guia foi desenvolvido por especialistas em psicopedagogia e análise do comportamento com o objetivo de fornecer a educadores e profissionais da educação uma ferramenta prática e embasada para a elaboração de relatórios pedagógicos para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Acreditamos que um relatório bem elaborado é mais do que um documento burocrático; é uma poderosa ferramenta de planejamento, comunicação e inclusão. Ele deve refletir uma compreensão profunda do aluno, destacando suas potencialidades e identificando as necessidades de suporte de forma clara e respeitosa.
Todo o conteúdo aqui apresentado é fundamentado nos critérios do DSM-5-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª Edição, Texto Revisado) e na CID-11, garantindo que as informações sejam atuais e alinhadas com as melhores práticas científicas.
Compreendendo os Critérios do DSM-5 na Prática Escolar
A. O que são os déficits na comunicação e interação social? ▼
São dificuldades persistentes em três áreas-chave, observáveis no dia a dia escolar:
- Reciprocidade Socioemocional: Dificuldade em manter uma conversa que não seja sobre seus hiperfocos, em compartilhar emoções ou em responder a interações iniciadas por outros de forma contextual.
- Comunicação Não Verbal: Dificuldade em integrar fala e gestos, em compreender expressões faciais e linguagem corporal dos colegas, o que pode levar a mal-entendidos sociais.
- Desenvolvimento de Relacionamentos: Dificuldade em fazer amigos, em ajustar o comportamento para diferentes contextos (pátio vs. biblioteca) e em participar de brincadeiras imaginativas em grupo.
B. O que são os padrões restritos e repetitivos? ▼
São comportamentos, interesses ou atividades que se destacam pela repetição ou rigidez. Incluem:
- Movimentos ou Fala Estereotipados: Como o "flapping" (agitar as mãos), balançar o corpo, alinhar objetos e a ecolalia (repetição de falas).
- Insistência na Rotina: Sofrimento extremo diante de pequenas mudanças. A previsibilidade é uma necessidade fundamental.
- Interesses Fixos (Hiperfoco): Interesses intensos que podem ser usados como uma poderosa porta de entrada para a aprendizagem.
- Questões Sensoriais: Reações intensas a sons, texturas, luzes (hiper-reatividade) ou uma aparente indiferença à dor/temperatura (hipo-reatividade).
Quais são os Níveis de Suporte no TEA (DSM-5)?
O DSM-5 classifica o TEA em três níveis, baseados na quantidade de suporte que a pessoa necessita. Estes níveis não são rótulos fixos, mas descrevem as necessidades atuais do aluno.
Nível 1: Exigindo Apoio
Em sala de aula, pode tentar fazer amigos de forma peculiar. Consegue falar em frases completas, mas tem dificuldade em manter uma conversa recíproca. A inflexibilidade pode atrapalhar a organização e a troca de atividades. Necessita de ensino explícito de habilidades sociais e estratégias de organização.
Nível 2: Exigindo Apoio Substancial
Prejuízos sociais são aparentes mesmo com apoios. A fala pode ser limitada a sentenças simples ou focada apenas em seus interesses. A dificuldade em lidar com mudanças é óbvia e interfere no funcionamento. Necessita de apoio individualizado, rotinas visuais detalhadas e adaptações curriculares significativas.
Nível 3: Exigindo Apoio Muito Substancial
Déficits graves causam prejuízos severos no funcionamento. Usa poucas palavras ou pode ser não-verbal. Raramente inicia interações e responde minimamente. A inflexibilidade e a dificuldade com a mudança são extremas. Necessita de suporte intensivo e constante em um ambiente altamente estruturado.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Respostas diretas para as dúvidas mais comuns sobre a elaboração de relatórios para alunos com autismo.
Como descrever a socialização do aluno? ▼
Seja descritivo e evite rótulos. Em vez de 'é isolado', descreva o comportamento observado: 'Durante as atividades em grupo, tende a observar os colegas à distância' ou 'Inicia interações para falar sobre seus temas de interesse, mas tem dificuldade em manter uma conversa recíproca'. Foque em exemplos concretos.
Por que incluir as potencialidades do aluno? ▼
Incluir as potencialidades é fundamental para uma abordagem baseada em forças. Destacar os talentos, hiperfocos e interesses (ex: memória excepcional para mapas, habilidade com quebra-cabeças) não só oferece uma visão completa, mas também aponta caminhos para o engajamento e a aprendizagem, usando seus pontos fortes como ferramentas pedagógicas.
Qual a relação entre o relatório e o PEI? ▼
O Plano de Ensino Individualizado (PEI) é um documento que estabelece metas e estratégias específicas para o aluno. O relatório pedagógico é a principal fonte de informação para a criação e revisão do PEI, pois as observações e desafios descritos no relatório são transformados em metas práticas e mensuráveis no plano.
O professor pode diagnosticar autismo? ▼
Não. O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é clínico e deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar qualificada. O papel do professor é fundamental, mas consiste em observar, registrar comportamentos e fornecer informações detalhadas (através de relatórios) para auxiliar a equipe diagnóstica.
Como usar o hiperfoco na sala de aula? ▼
O hiperfoco é uma poderosa ferramenta pedagógica. Se o aluno tem interesse por dinossauros, por exemplo, use o tema para ensinar matemática (contar dinossauros), português (ler e escrever sobre dinossauros), ciências e história. Integrar os interesses nas atividades aumenta a motivação, o engajamento e facilita a aprendizagem de novos conteúdos.
Qual a diferença entre DSM-5 e CID-11? ▼
Ambos são manuais diagnósticos. O DSM-5 é da Associação Americana de Psiquiatria e a CID-11 é da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para o autismo, ambos têm critérios semelhantes, mas a CID-11 (código 6A02) já inclui especificadores sobre a presença de Deficiência Intelectual e o nível de linguagem funcional, sendo muito prática para a comunicação entre saúde e educação.
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Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 18/07/2025
Baixe grátis modelos de relatórios para alunos com autismo no ensino fundamental. Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo.
O que é o Autismo?
O autismo é um transtorno neurológico que afeta a comunicação, o comportamento social e a interação com o ambiente. É um espectro que pode apresentar diferentes níveis de intensidade, desde casos mais leves até casos mais graves, que requerem maior atenção e cuidados especiais. No contexto escolar, é fundamental que os professores estejam preparados para lidar com alunos que apresentem autismo. Isso inclui a elaboração de relatórios que descrevam o perfil do aluno e suas necessidades específicas.
DSM-5 e o Diagnóstico do TEA: Entenda as Mudanças-Chave
O DSM-5 revolucionou o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), unificando subcategorias em um único espectro. Critérios atualizados priorizam duas áreas: comunicação social e comportamentos restritos/repetitivos, eliminando a tríade clássica. A inclusão de níveis de suporte (1 a 3) permite personalizar intervenções conforme necessidades individuais.
Categoria | Antes | Agora (DSM-5) |
---|---|---|
Diagnóstico | Subcategorias separadas (Síndrome de Asperger, Transtorno Autista) | Unificação sob o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) |
Critérios | Tríade de prejuízos (social, comunicação, comportamento) | Duas categorias principais: 1. Comunicação social 2. Padrões restritos/repetitivos |
Níveis de Suporte | Não especificados | Três níveis de necessidade de suporte (1 a 3) |
Sensoriais | Não incluídos nos critérios | Reconhecidos como sintomas associados |
Diferente das versões anteriores, o DSM-5 reconhece sintomas sensoriais como marcadores relevantes, refletindo evidências científicas contemporâneas. Essa abordagem aumenta a precisão diagnóstica, facilitando identificação precoce e acesso a terapias. Profissionais destacam que a mudança reduz subdiagnósticos e promote uma visão mais holística do TEA.
Nível | Socialização | Comportamento Restritivo/Repetitivo | Suporte Necessário |
---|---|---|---|
Nível 1 (Requer Suporte) |
Dificuldades em iniciar interações sociais | Rigidez comportamental causa interferência | Suporte para organização e planejamento |
Nível 2 (Requer Suporte Substancial) |
Deficiências sociais marcadas mesmo com suporte | Rigidez frequente e dificuldade de mudança | Suporte diário em múltiplos ambientes |
Nível 3 (Requer Suporte Muito Substancial) |
Déficits graves de comunicação verbal e não verbal | Extrema dificuldade com mudanças | Suporte intensivo e constante |
A Importância do Relatório de Aluno com Autismo
O relatório de aluno com autismo no ensino fundamental deve ser elaborado de forma cuidadosa e minuciosa, considerando as características individuais de cada criança. É importante que o relatório seja objetivo e claro, descrevendo de forma detalhada as habilidades e as dificuldades apresentadas pelo aluno.
Além disso, o relatório deve apresentar recomendações específicas para a equipe escolar, como adaptações curriculares e estratégias pedagógicas que possam facilitar a aprendizagem do aluno. Também é importante incluir informações sobre a rotina e o acompanhamento médico do aluno, para que a escola possa fornecer o suporte necessário em caso de necessidade.
O Papel da Colaboração
É fundamental que o relatório de aluno com autismo seja construído em conjunto com a família e com profissionais da área da saúde, como psicólogos e terapeutas ocupacionais. Isso garante que a equipe escolar tenha uma compreensão completa do perfil do aluno e possa oferecer um suporte mais adequado e individualizado.
De certa forma, o relatório de aluno com autismo no ensino fundamental é um documento crucial para o sucesso do aluno na escola. Ele deve ser elaborado com cuidado e consideração, levando em conta as necessidades específicas de cada criança e apresentando recomendações claras e objetivas para a equipe escolar.
Exemplo de Relatório de Aluno com Autismo
(Ensino Fundamental)
**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025
Relatório de Aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Atualizado conforme DSM-5-TR
Aluno: Michel Alves (Nome fictício)
Data de Nascimento: 07 de março de 2010
Série: 5º ano
Introdução
Este relatório tem como objetivo descrever o desempenho acadêmico, comportamental e socioemocional de Michel Alves, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 1 de suporte (de acordo com os critérios do DSM-5-TR, que indica necessidade de apoio para desafios sociais e adaptativos). A avaliação, realizada durante o 1º semestre de 2023, integra observações em contexto escolar, considerando os critérios atualizados do DSM-5-TR, como desafios na comunicação social, padrões restritos/repetitivos de comportamento e reatividade sensorial.
Desempenho Acadêmico
Michel demonstra pontos fortes marcantes em habilidades lógico-matemáticas e de leitura, com destaque para:
Memorização e raciocínio sequencial: Domínio avançado em operações matemáticas e resolução de problemas estruturados.
Aprendizado progressivo: Habilidade de consolidar conhecimentos novos quando apresentados de forma sistemática.
Desafios identificados:
Coordenação motora fina: Dificuldade em tarefas de escrita prolongada e organização espacial no papel.
Flexibilidade cognitiva: Resistência a atividades com múltiplas etapas não estruturadas ou mudanças abruptas de tema.
Estratégias em uso: Adaptações visuais (esquemas gráficos, checklists) e tempo adicional para atividades escritas.
Comportamento e Regulação Emocional
Michel apresenta padrões compatíveis com o DSM-5-TR, incluindo:
Inflexibilidade a mudanças: Agitação ou ansiedade frente a imprevistos na rotina (ex.: substituição de professores).
Sensibilidades sensoriais: Desconforto com estímulos auditivos intensos (ex.: sirenes) ou táteis (ex.: texturas de materiais).
Estratégias efetivas:
Previsibilidade: Agenda visual com pictogramas e aviso prévio para transições.
Regulação sensorial: Permissão para uso de fones de ouvido em ambientes barulhentos e acesso a objetos sensoriais (ex.: fidget toys).
Relações Sociais e Comunicação
De acordo com os critérios do DSM-5-TR, Michel apresenta:
Déficits na reciprocidade socioemocional: Dificuldade em interpretar expressões faciais, tom de voz e sarcasmo.
Interesses seletivos: Preferência por interações breves e temáticas específicas (ex.: matemática, jogos de lógica).
Progressos observados:
Participação em atividades em grupo mediadas por pares (ex.: projetos colaborativos com roles definidos).
Uso de recursos visuais para expressar sentimentos (ex.: cartões de emoções).
Recomendações (Alinhadas ao DSM-5-TR)
Apoio Acadêmico:
Introduzir tecnologias assistivas (teclado para escrita) e atividades motoras finas lúdicas (ex.: modelagem com massa).
Estruturar tarefas com instruções claras e exemplos concretos.
Adaptações Sensoriais:
Criar um "cantinho de autorregulação" com acesso a objetos calmantes.
Colaborar com terapia ocupacional para estratégias sensoriais personalizadas.
Habilidades Sociais:
Implementar intervenções baseadas em Histórias Sociais para explicar nuances de interação.
Promover grupos de interesse comum (ex.: clube de matemática) para facilitar conexões.
Comunicação Escola-Família:
Reuniões mensais para alinhar estratégias de apoio e monitorar progressos.
Compartilhar relatórios sensoriais para uso consistente em casa e na escola.
Conscientização Inclusiva:
Realizar oficinas sobre neurodiversidade para alunos e staff, destacando os pontos fortes de Michel (ex.: lógica, memória).
Conclusão
Michel Alves demonstra potencial acadêmico significativo, com necessidades de apoio alinhadas ao TEA Nível 1 (DSM-5-TR). Suas sensibilidades sensoriais e desafios na flexibilidade cognitiva requerem intervenções estruturadas, enquanto suas habilidades em lógica e memória devem ser amplamente estimuladas. A colaboração entre escola, família e profissionais especializados é vital para promover um ambiente inclusivo, respeitando sua neurodiversidade e garantindo seu desenvolvimento integral.
Assinatura do Professor(a):
_________________________
Assinatura da Coordenação Pedagógica:
_________________________
Assinatura da Direção:
_________________________
Nota: Este relatório segue as diretrizes do DSM-5-TR, com foco em uma abordagem descritiva e não estigmatizante, priorizando os pontos fortes e necessidades individuais do aluno.
Principais Atualizações do DSM-5-TR Incluídas:
Classificação por nível de suporte (Nível 1).
Ênfase em sensibilidades sensoriais e estratégias de regulação.
Linguagem descritiva e baseada em pontos fortes.
Menção a ocorrências comuns (ex.: desafios motores) e abordagens multidisciplinares.
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Cordão e crachá de identificação para autistas Quebra cabeça
Exemplo de Relatório de Desenvolvimento de Aluna Autista no Ensino Fundamental
**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025
Relatório de Aluna com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Atualizado conforme DSM-5-TR
Aluna: Bianca XX
Série: 6º ano do Ensino Fundamental
Período: Semestre 1 – Ano Letivo 20XX
Introdução
Este relatório analisa o progresso de Bianca XX, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 1 (segundo o DSM-5-TR, que indica necessidade de apoio para desafios sociais e adaptativos). A avaliação abrange seu desenvolvimento acadêmico, socioemocional e as estratégias pedagógicas implementadas pela Escola Estadual Morro Alto, alinhadas às diretrizes atualizadas do DSM-5-TR, como comunicação social, flexibilidade comportamental e abordagem baseada em pontos fortes.
Contexto e Histórico Escolar
Bianca ingressou na escola no 5º ano, demonstrando progresso contínuo graças a um ambiente estruturado e adaptações sensoriais e comunicativas. Sua evolução reflete a eficácia de intervenções alinhadas ao DSM-5-TR, como suporte visual e colaboração família-escola.
Características da Aluna (Critérios DSM-5-TR)
Comunicação social: Dificuldade em expressar emoções verbalmente, compensada por recursos visuais e gestuais (ex.: cartões de emoções).
Interesses restritos: Foco intenso em temas relacionados à natureza e animais, utilizados como motivadores pedagógicos.
Flexibilidade cognitiva: Desconforto com mudanças inesperadas, exigindo preparação antecipada para transições.
Pontos fortes destacados:
Afetuosidade e carisma, facilitando conexões com colegas.
Habilidades visuoespaciais e atenção a detalhes, especialmente em ciências e artes.
Relações Sociais
Bianca apresenta avanços significativos em interações sociais, conforme observado no DSM-5-TR para TEA Nível 1:
Estabeleceu vínculos com colegas, participando de atividades em grupo com mediação (ex.: projetos colaborativos).
Utiliza estratégias de comunicação aumentativa (gestos e imagens) para expressar necessidades e emoções.
Desafios em destaque:
Dificuldade em interpretar linguagem não literal (ex.: sarcasmo).
Preferência por interações curtas e temáticas específicas.
Comportamento em Sala de Aula
Rotina estruturada: Mantém-se calma e cooperativa quando utiliza recursos como agenda visual e avisos prévios para mudanças.
Ansiedade situacional: Reage com inquietação a novidades não antecipadas (ex.: substituição de professores), alinhando-se aos critérios do DSM-5-TR sobre rigidez comportamental.
Estratégias eficazes:
Sinalização visual de alterações na rotina.
"Momento de pausa regulatória" para autoacalmar-se quando necessário.
Aprendizagem e Desempenho Acadêmico
Pontos fortes:
Ciências naturais e artes: Destaca-se em atividades práticas e observacionais (ex.: experimentos, desenhos detalhados).
Memória visual: Retém informações complexas quando associadas a imagens ou diagramas.
Desafios:
Dificuldade em tarefas que exigem abstração (ex.: interpretação de textos subjetivos).
Resistência a atividades com múltiplas etapas não estruturadas.
Adaptações pedagógicas:
Uso de materiais concretos (ex.: modelos 3D para aulas de biologia).
Instruções segmentadas em passos curtos e visuais.
Estratégias Pedagógicas (DSM-5-TR)
Suporte visual:
Rotinas diárias com pictogramas e checklists.
Uso de ferramentas digitais (ex.: tablets com apps de comunicação).
Flexibilização curricular:
Opções de resposta alternativas (oral/gestual em vez de escrita).
Tempo estendido para avaliações.
Intervenções sensoriais:
Espaço com acesso a objetos calmantes (ex.: almofadas táteis).
Trabalho em Parceria com a Família
Reuniões mensais: Alinhamento de estratégias entre escola, família e profissionais externos (ex.: terapeuta ocupacional).
Comunicação multimodal: Uso de diário virtual com fotos e vídeos para relatar progressos.
Considerações Finais
Bianca XX encontra-se no TEA Nível 1 (DSM-5-TR), com necessidades de apoio focadas em comunicação social e flexibilidade. Seus avanços destacam-se em atividades que integram seus interesses específicos (natureza e arte) e recursos visuais. Recomenda-se:
Expandir intervenções em habilidades sociais (ex.: grupos de interesse comum).
Monitorar possíveis sensibilidades sensoriais não relatadas.
Manter a colaboração multidisciplinar para garantir continuidade no progresso.
Assinatura do(a) Professor(a):
_________________________
Assinatura da Coordenação Pedagógica: _________________________
Assinatura da Direção:
_________________________
Nota: Este relatório segue as diretrizes do DSM-5-TR, priorizando linguagem não estigmatizante e focada nos pontos fortes da aluna, com ênfase em suportes individualizados e neurodiversidade.
Atualizações conforme DSM-5-TR:
Classificação por nível de suporte (Nível 1).
Menção a interesses restritos como parte do diagnóstico.
Estratégias para rigidez cognitiva e ansiedade situacional.
Ênfase em comunicação aumentativa e adaptações sensoriais.
Abordagem colaborativa e multidisciplinar.
Relatório Descritivo de Aluno com Autismo
(Ensino Fundamental)
**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025
Relatório Descritivo de Aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Atualizado conforme DSM-5-TR
Aluno: Pedro Oliveira (Nome fictício)
Data de Nascimento: 8 de março de 2011
Série: 4º ano do Ensino Fundamental
Introdução
Este relatório descreve o desempenho acadêmico e socioemocional de Pedro Oliveira, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 1 (segundo o DSM-5-TR, que indica necessidade de apoio para desafios sociais e adaptativos). A avaliação, realizada no 1º semestre de 2023, integra critérios atualizados do manual, como comunicação social, padrões restritos/repetitivos de comportamento e reatividade sensorial, priorizando uma abordagem descritiva e baseada em pontos fortes.
Desempenho Acadêmico
Pontos fortes destacados (DSM-5-TR):
Habilidades lógico-matemáticas: Domínio avançado em resolução de problemas e raciocínio sequencial, com resultados consistentes em avaliações.
Memorização e leitura: Capacidade excepcional de assimilação de conteúdos textuais e retenção de informações.
Interesses específicos: Engajamento em atividades que envolvem lógica, como quebra-cabeças e jogos estratégicos.
Desafios identificados:
Coordenação motora fina: Dificuldade em tarefas de escrita prolongada e organização espacial no papel.
Flexibilidade cognitiva: Resistência a atividades com múltiplas etapas não estruturadas ou mudanças abruptas de tema.
Estratégias em uso:
Adaptações visuais (esquemas gráficos, instruções passo a passo).
Uso de tecnologias assistivas para escrita (ex.: teclado ou aplicativos de digitação).
Comportamento e Regulação Emocional
Características alinhadas ao DSM-5-TR:
Rigidez cognitiva: Ansiedade em situações de mudanças inesperadas na rotina (ex.: substituição de atividades).
Sensibilidades sensoriais: Desconforto com estímulos auditivos intensos (ex.: barulho no corredor) ou táteis (ex.: texturas de materiais).
Estratégias eficazes:
Rotina previsível: Agenda visual com pictogramas e aviso prévio para transições.
Pausas regulatórias: Acesso a um espaço tranquilo para autorregulação emocional quando necessário.
Relações Sociais
Progressos observados (DSM-5-TR):
Interesse social: Demonstra curiosidade pelos colegas, participando de atividades em grupo mediadas por adultos (ex.: projetos colaborativos com roles definidos).
Comunicação funcional: Uso de gestos e recursos visuais para expressar necessidades.
Desafios em destaque:
Dificuldade em interpretar linguagem não literal (ex.: ironia) e manter reciprocidade emocional em conversas.
Preferência por interações breves ou atividades individuais.
Recomendações (Alinhadas ao DSM-5-TR)
Apoio Acadêmico:
Introduzir atividades motoras finas lúdicas (ex.: modelagem com massa) para fortalecer coordenação.
Segmentar tarefas complexas em etapas curtas, com reforço visual.
Adaptações Sensoriais:
Oferecer acesso a objetos sensoriais calmantes (ex.: fidget toys ou almofadas táteis).
Colaborar com terapia ocupacional para estratégias personalizadas.
Habilidades Sociais:
Implementar Histórias Sociais para explicar convenções sociais (ex.: turnos em conversas).
Criar grupos de interesse comum (ex.: clube de matemática) para facilitar interações.
Comunicação Escola-Família:
Reuniões bimestrais para alinhar estratégias e compartilhar relatórios de progresso.
Utilizar diário virtual com registros fotográficos das atividades escolares.
Conscientização Inclusiva:
Realizar dinâmicas sobre neurodiversidade em sala, destacando os pontos fortes de Pedro (ex.: raciocínio lógico).
Conclusão
Pedro Oliveira encontra-se no TEA Nível 1 (DSM-5-TR), com necessidades de apoio focadas em flexibilidade cognitiva, regulação emocional e habilidades sociais. Seu potencial acadêmico é promissor, especialmente em áreas que integram lógica e sistematização. A colaboração entre escola, família e profissionais especializados é essencial para garantir um ambiente inclusivo, respeitando sua neurodiversidade e promovendo seu desenvolvimento integral.
Assinatura do Professor(a):
_________________________
Assinatura da Coordenação Pedagógica:
_________________________
Assinatura da Direção:
_________________________
Nota: Este relatório segue as diretrizes do DSM-5-TR, com linguagem não estigmatizante, ênfase em pontos fortes e estratégias individualizadas.
Atualizações conforme DSM-5-TR:
Classificação por nível de suporte (Nível 1).
Menção a rigidez cognitiva e sensibilidades sensoriais como critérios diagnósticos.
Estratégias baseadas em comunicação aumentativa e adaptações curriculares.
Abordagem multidisciplinar e colaboração família-escola.
O que devo escrever em relatório de aluno com autismo?
Escrever um relatório para um aluno com autismo requer sensibilidade, clareza e precisão. Aqui estão algumas informações e seções que você deve incluir em um relatório desse tipo:
1. Informações Iniciais:
- Nome do aluno.
- Idade.
- Data do relatório.
- Seu nome como autor do relatório.
2. Diagnóstico e Informações Médicas:
- Mencione o diagnóstico específico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
- Liste qualquer informação médica relevante, como comorbidades ou necessidades especiais de saúde.
3. Contexto Familiar:
- Descreva a estrutura da família do aluno.
- Liste qualquer informação relevante sobre o apoio da família ao aluno.
4. Contexto Escolar:
- Nome da escola e série em que o aluno está matriculado.
- Data de ingresso na escola.
- Informações sobre professores, terapeutas ou profissionais de apoio envolvidos.
5. Comportamento e Comunicação:
- Descreva o comportamento geral do aluno na escola.
- Destaque as principais características do comportamento relacionadas ao autismo.
- Avalie as habilidades de comunicação do aluno, incluindo a linguagem verbal, não verbal e a comunicação funcional.
6. Habilidades Sociais e Interação:
- Analise as habilidades sociais do aluno, como interações com colegas e adultos.
- Descreva as dificuldades específicas ou progressos notáveis nas interações sociais.
7. Desempenho Acadêmico:
- Avalie o desempenho acadêmico do aluno em diferentes disciplinas.
- Destaque áreas de força e áreas que podem exigir mais apoio.
- Mencione estratégias pedagógicas que foram eficazes.
8. Estratégias de Ensino e Apoio:
- Descreva as estratégias pedagógicas e de apoio que foram implementadas para auxiliar o aluno.
- Inclua adaptações curriculares, recursos visuais e outras ferramentas específicas.
9. Parceria com a Família:
- Discuta a colaboração entre a escola e a família do aluno.
- Relate reuniões ou comunicações regulares com os pais.
10. Conclusões e Recomendações:
- Resuma as principais observações e progressos do aluno.
- Liste quaisquer recomendações para o próximo período escolar, como estratégias adicionais ou ajustes.
11. Assinatura:
- Assine o relatório como o autor, e, se aplicável, peça assinaturas dos responsáveis pelo aluno.
Lembre-se de que a redação de um relatório deve ser clara, objetiva e baseada em observações e dados concretos. Respeitar a privacidade e dignidade do aluno é fundamental, e o relatório deve ser uma ferramenta para fornecer apoio e orientação para o progresso do aluno com autismo.
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Conclusão
Lidar com alunos com autismo no ensino fundamental exige sensibilidade, conhecimento e colaboração entre professores, familiares e profissionais de saúde. Os relatórios de alunos com autismo desempenham um papel crucial nesse processo, fornecendo informações detalhadas sobre as necessidades individuais de cada criança e orientações para apoiar seu desenvolvimento acadêmico e socioemocional.
Ao adotar uma abordagem inclusiva e personalizada, é possível criar um ambiente educacional que valorize a diversidade e ofereça a cada aluno, incluindo aqueles com autismo, a oportunidade de alcançar seu pleno potencial. A educação inclusiva não apenas beneficia os alunos com autismo, mas enriquece a experiência de aprendizado de toda a comunidade escolar.
Redação Pro Atitude Educacional
Veja também: Avaliação individualizada para alunos com autismo em São Paulo
